domingo, 12 de julho de 2009

Em quatro meses de portabilidade em todo o país número de pedidos atinge 2 milhões

Do total de solicitações, operadoras completaram a migração de telefones de 1,5 milhão clientes
Ao completar quatro meses de implantação em todo o território nacional, o serviço de portabilidade numérica atingiu um total de 2.000.865 pedidos de troca de operadora sem a mudança do número do telefone. Desse total, foram atendidos no período 1.468.124 solicitações. A telefonia móvel continua sendo a campeã em pedidos de troca de operadora, respondendo por 66% das solicitações e a fixa pelo restante.
De acordo com dados da ABR Telecom, entidade administradora da base de dados do serviço, o número de pedidos de migração na telefonia fixa chegou a 686.724 enquanto na móvel foram registradas 1.314.141 solicitações. Entre os pedidos já concluídos, 988.277 (67%) foram solicitações de usuários de telefones móveis e 479.847 (33%) de fixos.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Banda larga deve quadruplicar

O mercado de banda larga móvel, utilizando as redes de telefonia celular, deve dobrar de tamanho até o fim do ano e provavelmente quadruplicar até o final de 2010. A afirmação é do vice-presidente de Políticas Públicas da Associação GSM, Ricardo Tavares. Segundo ele, é de olho nesta possibilidade que as empresas fornecedoras de equipamentos, de aparelhos celulares e modens de banda larga estão trabalhando para antecipar a licitação de novas licenças para prestar serviços de telefonia e banda larga móvel.Para Tavares, novas licenças são necessárias, porque as empresas devem chegar, no próximo ano, ao limite máximo de capacidade com as atuais redes. Precisamos de mais banda (frequências) para acomodar mais usuários e ampliar a capacidade, afirmou Tavares depois de participar do seminário LTE Tecnologia e Mercado.Ele defende a adoção no Brasil da tecnologia LTE, que representa a quarta geração da telefonia celular, com maior velocidade e capacidade de conexão à internet. Hoje, a velocidade das redes móveis de conexão à internet é de cerca de 1 megabit por segundo (Mbps), enquanto na LTE a velocidade pode chegar a 50 Mbps.Seis milhões de clientesA terceira geração da telefonia celular (3G), segundo Tavares, alcançou no Brasil 6 milhões de clientes, sendo que deste total 3 milhões são de modens para conexão à internet em banda larga móvel. A expectativa, segundo ele, é de alcançar até o fim do ano 12 milhões de clientes e manter o ritmo de crescimento em 2010. A LTE vai ter uma adoção rápida no Brasil, nossa economia está bem e há uma forte demanda por banda larga, disse Tavares, assegurando que a tecnologia está pronta para ser implantada no País tão logo seja feita a licitação. Tecnicamente, a operação da quarta geração pode começar de 6 a 9 meses depois da concessão da licença.O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, disse antes, no mesmo seminário, que o governo deve promover no início do próximo ano uma licitação para a venda de novas licenças de banda larga, mas não citou nenhuma tecnologia específica. Se esta previsão se confirmar, a quarta geração pode chegar ao Brasil no fim do próximo ano.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

5 milhões de dispositivos 3G no Brasil em Abr/09

5 milhões de dispositivos 3G no Brasil em Abr/09
O Brasil terminou Abril de 2009 com 4,9 millhões de dispositivos 3G. Com isto os dispositivos 3G já representam 2,95% do total de celulares no Brasil, se somarmos os celulares EVDO, a representatividade passa para 3,11% do total.

domingo, 14 de junho de 2009

Pane na rede da Telefônica foi provocada por falha humana

Operadora identificou que a falha foi cometida pela equipe de uma empresa prestadora de serviço
A pane que afetou o sistema de telefonia da Telefônica em todo o estado de São Paulo nesta terça-feira, 9, foi provocada por uma falha humana. Embora a operadora ainda esteja trabalhando para esclarecer completamente o que aconteceu, ela já admite que identificou “uma falha humana cometida pela equipe de um fornecedor que presta serviços na rede da empresa”. Em nota distribuída no início da noite, a operadora assegura que o completamento das chamadas foi totalmente normalizado às 15h.
“Em relação a eventuais problemas que ainda possam estar ocorrendo nos serviços prestados a alguns clientes empresariais e usuários que realizaram a portabilidade numérica de/para outras redes diferentes da rede da Telefônica, como reflexo da instabilidade na rede ocorrida pela manhã, a Telefônica informa que suas equipes técnicas continuam trabalhando e assim permanecerão ao longo da noite, para que eles estejam resolvidos o mais rapidamente possível”, informa a operadora.
O problema foi detectado por volta das 9 horas, afetando a rede de sinalização, o que levou à pane nas chamadas locais, de longa distância nacional e internacional, serviços 0800 e para call centers e chamadas para celulares. A Telefônica possui seis pontos de transferência de sinalização: três deles na capital paulista – nos bairros de Perdizes, Liberdade e Ibirapuera – e três no interior do estado, em Americana, Campinas e Araraquara. A operadora ainda não detalhou a origem exata do problema.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Conselho da Vivo aprova reestruturação societária

Telemig Celular Participações, com a operadora, passa a subsdiária integral da Vivo
O Conselho de Administração da Vivo aprovou a reestruturação societária que prevê a incorporação da Telemig Celular (TC) pela Telemig Celular Participações (TCP) e em seguida a incorporação desta pela Vivo Participações. Serão cancelados os registros nas bolsas de valores das ações das empresas incorporadas e aqueles que detém ações das duas companhias passarão a receber pela Vivo Participações, de acordo com a proporcionalidade baseada no valor de mercado constante no Citigroup Global Markets.
Para cada ação ordinária ou preferencial da TC serão emitidas 17,40 ações da TCP da respectiva espécie. E para cada ação ordinária ou preferencial da TCP serão emitidas 1,37 ações da Vivo Participações. A Vivo também contratou a Planconsult para avaliar o patrimônio líquido das três empresas.

sábado, 7 de março de 2009

Verizon dá a partida à primeira rede em LTE das Américas, a ser construída por Ericsson e Alcatel-Lucent.

A oferta comercial deve começar em 2010 em algumas cidades, chegando a todo o EUA até 2015.
A maior operadora móvel dos Estados Unidos, a Verizon, pôs um fim ao suspense em relação a seus planos para adoção da tecnologia LTE (long term evolution). Em apresentação no Mobile World Congress, em Barcelona, o chief tecnology officer (CTO) da empresa, Dick Lynch, revelou a aguardada lista de fornecedores e o cronograma de implementação da rede, que dará à operadora a liderança em LTE nas Américas.
“Acredito que o LTE será o próximo passo da indústria móvel”, disse Lynch. Os principais fornecedores da rede serão a Ericsson e a Alcatel-Lucent, responsáveis pelas estações rádio-base. Ambas fornecerão ainda o core da rede, junto com a Starent. Para as soluções de IMS foram escolhidas a Alcatel-Lucent e a Nokia Siemens. “Teremos a implementação pré-comercial ainda em 2009”, informou o executivo. Segundo ele, a oferta comercial de fato acontecerá em 2010 em algumas cidades e o cronograma prevê a cobertura de todo os Estados Unidos até 2015.
Antes de fechar os contratos, a Verizon realizou testes em seis cidades ao longo de 2008, incluindo três européias. Na avaliação do CTO, a tecnologia LTE permite atender à demanda por velocidade crescente por parte dos usuários. Ele destacou que novas aplicações exigem cada vez mais velocidade e a LTE se mostrou a alternativa ideal para a oferta de serviços como HDTV, 3DTV, P2P, games mais pesados e virtualização, entre outros.
Ele não revelou o volume de investimento na nova rede, mas defendeu que o LTE exige uma abordagem diferente, motivo pelo qual a Verizon decidiu criar o LTE Innovation Center, em Boston, para dar suporte ao desenvolvimento de produtos e serviços na nova tecnologia.
A estimativa da Verizon é de a futura rede LTE alcance 2 mil terabytes em tráfego de dados entre 2010 e 2014. “Pessoalmente, acho que será bem mais do que isso”, disse Lynch, para quem o tráfego na rede 3G deve permanecer estável neste período. A rede LTE da Verizon será construída na faixa de 700 MHz que a operadora adquiriu recentemente em leilão.
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Programa Vivo Recicle seu Celular já reciclou mais de 1,5 milhões de aparelhos

A operadora Vivo afirmou em balanço oficial ter reciclado mais de 1 milhão de equipamentos entre celulares, carregadores, baterias e demais acessórios em 2008. O Programa chamado "Vivo Recicle seu Celular" existe desde 2006 e tem obtido bons resultado. No ano passado a operadora fez algumas ações e ampliou os pontos de coleta para 3.400 em todo Brasil visando aumentar o número de coleta.O projeto já reciclou mais de 1,5 milhão de aparelhos celulares. Os recursos obtidos com o programa são revertidos para projetos de preservação da fauna e da flora brasileira do Instituto de Pesquisas Ecolôgicas. O ucel apoia essas ações, se você possui aparelhos ou acessórios sem funcionamento, procure um posto de coleta, seja qual for sua operadora.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Vivo registra ritmo de vendas aquecido neste início de ano

Operadora projeta investimentos de R$ 2,63 bilhões em 2009, repetindo o capex do ano passado.
O ritmo de vendas da Vivo neste início de ano permanece aquecido, sem sinalização de crise, de acordo com o presidente da operadora, Roberto Lima. “Em janeiro, as vendas foram maiores do que no ano anterior”, informou ele, que preferiu não fazer projeções sobre o desempenho do mercado para 2009.
Lima reconheceu, no entanto, que as vendas de aparelhos devem ser mais afetadas do que o ritmo de novas adesões. Com isso, o mercado deve se sustentar mais à base de venda de chips. “O impacto deve ser maior sobre a indústria do que sobre as operadoras”, disse ele, em entrevista para comentar os resultados do quarto trimestre de 2008.
Os planos da Vivo para 2009 projetam investimentos de R$ 2,635 bilhões, repetindo o montante aportado em capex no ano passado. No total, somando o pagamento das licenças de terceira geração e a compra da Telemig, além dos gastos com aumento da cobertura e lançamento dos serviços no Nordeste, a Vivo investiu R$ 6 bilhões em 2008. “Tivemos gastos que não deverão se repetir este ano”, justifica o executivo.
Segundo ele, não deve haver redução no tráfego de minutos por conta da crise, pois o serviço de telefonia móvel é cada vez mais essencial, mas a receita poderá ser menor por conta da entrada de pessoas das classes C e D na base de assinantes, que tendem a gastar menos. “O foco na gestão e no controle de custos será mais efetivo”, disse.

Smartphones, 3G e modems devem sustentar a indústria de dispositivos móveis este ano

Estimativa da ABI Research é de que os modelos de terceira geração representem mais de 50% das vendas
As vendas de celulares de terceira geração, smartphones e modems para acesso à internet devem sustentar os negócios da indústria de dispositivos móveis este ano. A projeção é da consultoria ABI Research, que aposta que 2009 não será totalmente perdido para o setor, apesar de reconhecer um declínio de 5% nas vendas durante o último trimestre do ano passado, como reflexo da crise econômica mundial.
A estimativa da consultoria é de que os modelos de terceira geração – incluindo as tecnologias WCDMA e CDMA2000 – representem mais de 50% das vendas de celulares este ano. Atualmente, a participação é de 39%, pelos cálculos da ABI Research, que projeta para 2013 uma participação superior a 67% para os celulares que suportam a tecnologia de 3G. A projeção é de que as vendas de handsets WCDMA alcancem 725 milhões este ano, frente a 258 milhões em 2008.
Na linha dos smartphones, a previsão é de que eles representem 31% do mercado em 2013, comparado a apenas 14% registrados em 2008. Os modems para acesso móvel à internet também devem experimentar crescimento vertiginoso este ano, superior a 55%, pelas contas da ABI Research. A consultoria destaca que os modems USB devem responder por mais de 80% das vendas e a tendência para 2009 continua sendo de queda de preços, estimulada pelos fabricantes asiáticos, que dominam este segmento.

Claro é multada por descumprir metas de qualidade

Operadora deve pagar R$ 517 mil por não atender aos índices de qualidade em 2004 no interior de São Paulo
A Anatel multou a Claro nesta segunda-feira, 9, no valor de R$ 517.318,00 pelo descumprimento de inúmeros artigos do PGMQ (Plano Geral de Metas de Qualidade) do serviço móvel. Não cabe mais recurso à decisão no âmbito da agência reguladora. Entre os índices de qualidade do PGMQ descumpridos está o artigo 9º, que prevê a obrigação de completar pelo menos 67% das tentativas de chamadas em cada período de maior movimento. Neste caso, a regra vale para chamadas originadas dentro ou fora da área de registro (DDD) do usuário. O descumprimento das metas de qualidade remonta a 2004 e refere-se ao interior do Estado de São Paulo.

Operadoras móveis devem investir cerca de US$ 3,2 bilhões este ano na América Latina

Aproximadamente dos recursos 67% devem ser gerados no Brasil, Colômbia e México, prevê Signals Telecom
As operadoras móveis devem investir cerca de US$ 3,27 bilhões este ano em suas operações na América Latina. Desse total, aproximadamente 67% são recursos que serão aplicados no Brasil, Colômbia e México. A projeção é da consultoria Signals Telecom Consulting, que também prevê muito mais agressividade no mercado pelo tráfego na rede e proliferação de estratégias de venda de SIM cards.
De acordo com as previsões do estudo "Análise Comparativa de Preços Pré-Pagos na América do Sul", realizado pela consultoria com 28 operadoras em 9 países, a crise financeira internacional, combinada com a alta teledensidade móvel na região, deverá provocar mais lentidão no crescimento da base instalada de telefones móveis na América Latina. Com isso, a tendência é de eliminação de subsídios dos aparelhos, o que deve provocar queda na taxa de renovação desses dispositivos e, consequentemente, menos terminais com recursos para receber serviços de valor agregado nas redes de terceira geração.
Diante desse quadro, pode se acentuar o estímulos às vendas de SIM cards a fim de buscar mais tráfego na rede dos concorrentes. Ao mesmo tempo, há operadores que reforçam suas estratégias de defesa para essa prática em toda a região. Conforma a Signals Telecom, há pelo menos um operador em cada um dos países estudados com agressividade na política de múltiplos cartões por usuários e a defesa se concentra mais na Bolívia, no Brasil e no Chile.

Vivo registra lucro de R$ 215,5 milhões no quarto trimestre

Operadora alcançou 44,9 milhões de clientes ao final de dezembro, com a adesão de 2,6 milhões no último trimestre.
A Vivo encerrou o quarto trimestre de 2008 com um lucro líquido de R$ 215,5 milhões, desempenho 60,9% superior ao apurado no trimestre anterior. A comparação com o mesmo trimestre de 2007 fica prejudicada pela aquisição da Telemig Celular. No acumulado de 2008, o lucro alcança R$ 389,7 milhões.
A operadora alcançou 44,945 milhões de clientes ao final de dezembro, com market share de 29,8%, segundo os cálculos da própria empresa. Só no quarto trimestre foram conquistados 2,66 milhões de novos clientes, número que sobe para 7,56 milhões no acumulado do ano. A empresa informa que as ativações na tecnologia GSM e WCDMA representam 95,2% das ativações totais.
A receita líquida da operadora atingiu R$ 4,26 milhões no quarto trimestre, de forma consolidada com a Telemig, com aumento de 4,7% sobre o trimestre anterior. A receita de dados registrou crescimento sustentado, de 35,1% de forma inorgânica e 20,8% na comparação combinada com o quarto trimestre de 2007, representando 10% da receita líquida de serviços no último período do ano. O ARPU (receita média por usuário) caiu 5,8% em relação ao quarto trimestre do ano passado, ficando em R$ 29,1.
A margem Ebitda cresceu 6,6 pontos no trimestre, alcançando 32,7%, enquanto o Ebitda atingiu R$ 1,39 bilhão, com uma evolução de 42,6% na comparação combinada com o mesmo período do ano anterior.

Vivo entra em operação em Alagoas e Paraíba

A partir de hoje a operadora Vivo passa cobrir também nos estados de Alagoas e Paraíba, ampliando assim sua presença no mercado do nordeste. Inicialmente são 10 cidades cobertas nos dois estados, o que significou um investimento de cerca de R$ 103 milhões. A vivo já havia entrado em operação no Ceará e Pernambuco e a próxima etapa será cobrir o Piauí o Rio Grande do Norte, onde o investimento deve ser de mais R$ 308 milhões. Em 2008 a Operadora havia investido R$ 85 milhões para adquirir licenças na frequência de 1,9 GHz visando expandir sua cobertura