sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Telefonia móvel ultrapassa a marca dos 140 milhões de assinantes em setembro

No mês passado, base ganhou 2,3 milhões de novos assinantes
A telefonia móvel atingiu um total de 140.788.562 acessos no mês de setembro, de acordo com dados preliminares da Anatel. Se confirmada a previsão, o setor terá registrado um acréscimo de 2,3 milhões de novos assinantes do serviço, o que representa um aumento de 1,7% em relação ao mês anterior. O registro prévio de usuários pós-pago alcançou ao todo 26.624.367, enquanto o de pré-pagos teve 114.164.195 habilitações.
Se comparado ao mesmo período do ano passado, o setor obteve um salto de 24,8% – 28 milhões de habilitações a menos. Na ocasião, havia ao todo apenas 112,7 milhões de assinantes. No último mês, o mercado de telefonia móvel registrou um recorde com o número de adesões, com um aumento de 2,24% em relação a julho. Foram mais 3 milhões de novas habilitações apenas neste período.
Os dados são ainda preliminares e devem ser consolidados nos próximos dias pela Anatel, quando estarão disponíveis o número de acesso de cada operadora.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Vivo inaugura operações no Ceará e em Pernambuco

Investimentos superam R$ 180 milhões para cobrir, nesta primeira etapa, quase 50% da população dos dois estados.
A Vivo inaugura esta semana suas operações no Ceará e em Pernambuco, estados onde investiu mais de R$ 180 milhões para cobrir, nesta primeira etapa, 40% da população do Ceará e quase 50% da população de Pernambuco. O lançamento já envolve a terceira geração, além das tecnologias GSM e EDGE.
A Vivo informa que, no Ceará, contará inicialmente com 70 colaboradores, 125 pontos de venda,duas lojas próprias em Fortaleza e mais de 17 mil pontos físicos e virtuais de recarga. Em Pernambuco serão inicialmente 112 colaboradores, 245 pontos de venda, uma loja própria em Recife e mais de 25 mil pontos físicos e virtuais de recarga.
Ainda este ano, a rede da Vivo chegará aos estados de Alagoas, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, completando a cobertura nacional da operadora. A empresa destaca que o mercado do Ceará é o oitavo maior do país em telefonia móvel, com quase 5 milhões de usuários, e Pernambuco é o sétimo, com mais de 6 milhões.

sábado, 27 de setembro de 2008

Operadoras pedem adiamento do início da portabilidade



Dificuldades técnicas detectadas durante a fase de testes, como no caso de chamadas a cobrar, levaram as operadoras de Telefonia Fixa e Celular, através da Acel e da Abrafix, solicitaram a Anatel adiamento na entrada em operação da portabilidade numérica no Brasil.

Em 20/08/08, Brasil Telecom, CTBC, Oi, Sercomtel, Telefônica, Tim e Vivo, enviaram carta solicitando à Anatel o adiamento do início da operação comercial da portabilidade, de 1/09/08 para 03/01/09.
A Embratel, que será a maior beneficiária da portabilidade na telefonia fixa, e a Claro não assinaram a solicitação.

Em 22/08/08 a Anatel decidiu manter os prazos para a implementação da portabilidade numérica no Brasil e estabelecer um acompanhamento diário da sua implantação.

Em 8/08/2008 a Anatel já havia comunicado que em reunião realizada com as operadoras decidiu acompanhar mais sistematicamente os testes de modo a garantir o cumprimento do cronograma.

Fases da Implantação

O quadro a seguir apresenta as fases para implementação da portabilidade no Brasil, iniciadas em 21/03/07 e com término previsto para 11/03/2009.

Fase
Descrição
Duração*
1-Instalação do Grupo de Implantação (GIP) Contratação da Entidade Administradora
Implantação e preparação da Rede para teste 15 meses
2-Validação e testes em capitais a serem escolhidas para implementação do projeto piloto.
3 meses
3-Ativação comercial nas capitais do projeto piloto.
Ativação para o caso de mudança de endereço na telefonia fixa dentro de uma mesma portadora.
Preparação da rede mas demais capitais e outras cidades.
3 meses
4-Ativação comercial para as cidades relacionadas na fase 3. Preparação da rede para as demais cidades.
3 meses
* a partir da publicação do Regulamento Geral de Portabilidade no Diário Oficial da União.

Operadoras anunciam preço do iPhone 3G

A operadora Claro divulgou nesta quinta-feira as opções de preço para o lançamento do iPhone 3G nas versões de 8 GB e 16 GB, os valores vão de R$ 1.000 a R$ R$ 2.599, preço mais caro cobrado pelo aparelho de 16 GB no plano pré-pago. Na Claro será possível adquirir um iPhone 3G em planos exclusivos para o aparelhos, o Claro iPhone 200, Claro iPhone 300 e Claro iPhone 400 com mensalidades de R$ 84,90, R$ 114,90 e R$ 137,90 respectivamente para o estado de São Paulo. A operadora firmou, ainda, um acordo com uma bandeira de cartões a American Express para viabilizar o parcelamento do aparelho em até 24 vezes sem juros.

A Vivo adotou uma política de subsídio mais agressiva e anunciou que o aparelho poderá ser adquirido a partir de R$ 899 talvez focando mais no retorno gerado nos planos com preços maiores. De qualquer forma este é um valor extremamente elevado se comparado a países da América do Sul como Argentina e Chile onde o aparelho pode ser comprado por R$ 570 e R$ 187 respectivamente na sua versão de 8G em planos pós-pagos com contrato.

Segundo João Cox, presidente da Claro, o alto preço praticado pela operadora se deve ao preço praticado pela Apple nos Estados Unidos mais os imposto incidentes no Brasil e que a margem da Claro não é excessiva. “O preço praticado por nós é fruto de uma longa negociação com a Apple e obedece a critérios praticados pela companhia americana em vários países. No Brasil, o preço sobe um pouco em função dos impostos cobrados pelos governos Federal e Estadual”, disse Cox.A Claro já anunciou ter um estoque de 30 mil aparelhos pra venda imediata, o que especialistas acham muito pouco frente à possível demanda. E você, pretender adquirir um iPhone 3G pelos preços que serão praticados aqui no Brasil?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Vivo: Encomendas de modems 3G sugerem anúncio de rede no curto prazo

Na reta final para o lançamento de sua rede de terceira geração (3G) na tecnologia HSPA (sigla para High Speed Packet Access), a Vivo está fechando contratos com fabricantes de modems para banda larga na rede móvel. As negociações correm com pelo menos duas empresas, ZTE e Huawei, o que sugere que a operadora, líder por participação de mercado, está prestes a colocar sua rede no ar.Dentre as grandes teles móveis, a Vivo é a única que ainda não lançou a malha 3G na tecnologia HSPA. Suas adversárias Claro e TIM já oferecem estes serviços de terceira geração, embora encontrem, nesta fase inicial, bastante instabilidade na rede. A Vivo só oferece os recursos 3G via Telemig, comprada em agosto do ano passado, que trabalha com a tecnologia desde o final de 2007. Detém, também, uma rede que funciona na plataforma CDMA/EV-DO, tecnologia que, embora mais antiga, é considerada de terceira geração. Recentemente, quando questionado sobre a demora para fazer o anúncio, o presidente da Vivo, Roberto Lima, disse que só vai lançar o serviço quando puder oferecer uma rede que atenda à demanda dos usuários. Para tanto, lançará a infra-estrutura 3G com mais capacidade do que a prevista anteriormente. Procurada pela reportagem, a Vivo preferiu não se posicionar sobre o lançamento de sua nova rede.

A VIVO inova mais uma vez e lança a rede de 3ª Geração HSPA

3G HSPA

A VIVO inova mais uma vez e lança a rede de 3ª Geração para celulares, baseada na tecnologia HSPA (High Speed Packet Access). Esta tecnologia permite a você acesso móvel à internet em alta velocidade. Na prática, isso significa menor tempo de download e upload, acesso a informações de maneira mais rápida, possibilitando banda larga móvel. A tecnologia permite ainda implementação de serviços multimídia de grande qualidade.

Velocidade máxima (pico) ---->14,4 Mbps
Velocidade média ----->1 Mbps


A velocidade de transmissão de dados depende do modelo do aparelho, do modem, das condições do sinal, da rede, da região onde estiver, do tráfego e da quantidade de conexões simultâneas na mesma antena, podendo não atingir a velocidade esperada. Caso você esteja em movimento no momento da conexão, poderão ocorrer variações nas taxas de transmissão.

Como funciona (maiores detalhes 15-3012-6162 RODCELL SOROCABA)

Para utilizar os benefícios dessa tecnologia, você precisará ter habilitado o serviço HSPA, possuir um aparelho ou modem compatível e comercializado pela VIVO e estar na área de cobertura da rede 3G da VIVO .
Você poderá navegar na internet por meio de um laptop conectado através de um modem USB próprio, usar o seu celular 3G como modem, conectando-o ao seu computador via cabo, ou ainda, caso queira, poderá usar também o modem USB conectando-o ao desktop.

Vivo Videochamada

A Vivo Empresas , através da sua rede de 3ª Geração (3G), oferece uma novidade para a sua empresa:
Vivo Videochamada - transmissão de voz e imagem em tempo real.
Com o Vivo Videochamada as ligações da sua empresa ficarão muito mais modernas e interessantes.
Seus funcionários poderão fazer reuniões mesmo que não estejam presentes fisicamente, poderão tomar as melhores decisões mesmo à distância e a sua empresa manterá a comunicação sempre alinhada e eficaz.

O que é GPRS / EDGE / HSPA / EV-DO.

GPRS - General Packet Radio Service

É uma tecnologia que aumenta as taxas de transferência de dados nas redes GSM existentes. Esta permite o transporte de dados por pacotes (Comutação por pacotes). Sendo assim, o GPRS oferece uma taxa de transferência de dados muito mais elevada que as taxas de transferência das tecnologias anteriores, que usavam comutação por circuito, que eram em torno de 12kbps. Já o GPRS, em situações ideais, pode ultrapassar a marca dos 170kbps. No entanto na prática, essa taxa está em torno dos 40 kbps.Diferente das tecnologias de Comutação de Circuitos que é um modo no qual uma conexão (ou circuito) é estabelecida do ponto de origem da transferência de dados ao destino. Recursos da rede são dedicados por toda a duração da chamada, até que o usuário interrompa a conexão. No GPRS o serviço é ”sempre ativo”, ou seja, ele é um modo no qual os recursos somente são atribuídos a um usuário quando for necessário enviar ou receber dados. Esta técnica permite que vários usuários compartilhem os mesmos recursos, aumentando assim a capacidade da rede e permitindo uma gerência razoavelmente eficiente dos recursos. Isto permite às operadoras GPRS disponibilizar acesso à Internet móvel em alta velocidade e a um custo razoável, pois a cobrança é feita pela quantidade de pacotes de dados transmitidos e não pelo tempo de conexão à rede.

Velocidade

Taxas de transferência teóricas de até 171,2 kbps (kilobits por segundo)(Como já foi mencionado é comprovado que a tecnologia funciona no maximo à 40kbps) são possíveis com GPRS usando todos os oito timeslots ao mesmo tempo. Isso é uma taxa de transferência próxima de três vezes mais rápida do que as possíveis nas redes de telecomunicações fixas e dez vezes mais que os atuais serviços de CSD nas redes GSM. No entanto, na prática essa taxa de transferência gira em torno dos 40 kbps.

Disponibilidade imediata

GPRS facilita conexões instantâneas pois a informação pode ser enviada ou recebida imediatamente conforme a necessidade do usuário. Não há necessidade de conexões dial-up através de modems. Algumas vezes, diz-se que os usuários de GPRS estão “sempre conectados”. Disponibilidade imediata é uma das vantagens de GPRS (e SMS) quando comparado com CSD. Alta disponibilidade imediata é uma característica muito importante para aplicações críticas como autorização remota de lançamento em cartões de crédito, quando é inaceitável que o cliente seja mantido em estado de espera por mais de 30 segundos além do necessário.

GSM Evolution (EDGE) ou Enhanced GPRS (EGPRS)

É uma tecnologia digital para telefonia celular que permite melhorar a transmissão de dados e aumentar a confiabilidade da transmissão de dados. Embora o EDGE seja tecnicamente uma tecnologia da 3ª Geração, geralmente é classificada como um padrão 2,75G, já que é uma melhoria feita nas redes 2,5G (GPRS) e não a criação de um sistema propriamente dito. EDGE foi introduzido nas redes GSM no mundo por volta de 2003, inicialmente na América do Norte.E pode ser usada para qualquer troca de pacotes como uma conexão com a internet. Dados em alta-velocidade e serviços como streaming de vídeos, rádios ao vivo, transferência de arquivos são possíveis nesta tecnologia.Índice

Tecnologia

EDGE/EGPRS é implementado como uma tecnologia que serve como complemento as redes GSM e GPRS 2G e 2.5G, assim é mais fácil para adaptar as operadoras que já tem uma base implementada em 2G, podendo adicionar como um serviço adicional, sem ter que trocar a infra-estrutura.Embora a rede EDGE não requira hardwares especiais ou mudanças de softwares a ser feitas no núcleo da rede GSM, as estações base têm que ser modificadas. Algumas unidades de um transmissor compatível com a tecnologia EDGE precisam ser instaladas e o subsistema da estação base (base station subsystem -BSS) necessita de ser atualizado para suportar o protocolo EDGE. Um novo terminal móvel e um software também é requerido para decodificar / codificar a nova modulação e esquemas de codificação e carregar taxas de utilização de dados para implementar os novos serviços.

Técnicas de transmissão

EDGE pode fornecer velocidade acima de 236.8 kbit/s em 4 espaços de tempo (teoricamente o máximo seria de 473,6 kbit/s em 8 espaços de tempo) no modo pacote e conseqüentemente vai convergir ao padrão de redes da terceira geração (3G), já que a exigência para uma rede 3GP foi aceita pela União Internacional de Telecomunicações (ITU) como parte da família IMT-2000 dos padrões 3G. Isso também melhora o circuito de modo de dados chamado HSCSD, melhorando ainda mais a taxa de transferência de dados a este serviço.

Redes em Operação

O protocolo EDGE é suportado ativamente pelos operadores GSM na América do Norte e na América do Sul. Algumas operadoras GSM vêem a tecnologia UMTS como uma atualização de última geração e planejaram não escolher o EDGE como tecnologia de transferência de dados em sua rede e preferiram adotar a UMTS como um passo a frente. Mas de modo geral, a tecnologia mais usada atualmente na América do Sul é a EDGE devido ao baixo custo de implementação dessas tecnologias nas consolidadas redes 2G, 2.5G que estão presentes em maior quantidade no continente.

HSPA

High Speed Packet Access (HSPA) é uma versão avançada da UMTS que engloba as duas direções de transmissão de informações – o downlink (HSDPA) e o uplink (HSUPA). Capaz de oferecer altas taxas de transmissão (pode atingir médias entre 550 e 1100 Kbps no downlink), acredita-se que ela possibilitará uma experiência real de banda larga móvel para o mercado de massa. Por conta dessa característica, a HSPA também deverá representar um barateamento significativo no custo por bit, o que vai possibilitar que muitos serviços multimídia que hoje só são acessíveis por meio de computadores convencionais cheguem aos telefones celulares.

HSPA +

A 3GPP já está estudando o próximo padrão que irá substituir o HSDPA, que é o HDSPA Evolution – ou simplesmente HSDPA +. Com essa atulização, a entidade acredita que as operadoras poderão investir na expansão de suas infra-estruturas sem ter que alterar o núcleo, nem a interface atual de seus sistemas de gestão de dados.

EV-DO

1xMichelly, abreviado como EV-DO, 1xEV-DO ou EVDO é uma tecnologia de terceira geração (3G) do CDMA, desenvolvida pela empresa Qualcomm, e que é a evolução das tecnologias CDMA de segunda geração (2G) - CDMAone - e de "segunda geração e meia" (2,5G) -CDMA1xRTT -, e que possibilita a transmissão de dados a até 2,4Mbps. É optada pela maior operadora do Brasil a Vivo e em Portugal pela Zapp.O CDMA 1xEVDO, onde EVDO significa Evolution Data Only (Evolução Apenas de Dados), ou Evolution Data Optimized (Evolução de Dados Optimizados).Isto devido ao fato da tecnologia fazer apenas a transmissão de dados, sendo que a voz continua sendo transportada pelo CDMA 1xRTT, com isso além de liberar a tecnologia precedente para transportar livremente voz e ser totalmente compatível com o mesmo, ela permite transmitir uma alta capacidade de dados em uma única canalização de 1,25MHz.Assim a freqüência é usada mais racionalmente e o custo de transmissão de cada MegaByte fica mais barato.Esta tecnologia também é adota no acesso a banda larga através de rádio-freqüência para uso doméstico e comercial pela Embratel, produto denominado Embratel Giro (No Brasil).

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

UIT destaca Brasil em terceiro lugar no ranking mundial de acessos móveis

De acordo com o órgão, o país só perdeu para China e Índia em adições líqüidas
Estudo da UIT (União Internacional de Telecomunicações) destacou o Brasil em terceiro lugar no cenário mundial de telefonia móvel celular entre os países que mais habilitaram novos assinantes do serviço. Com quase 123 milhões de aparelhos celulares em uso no país, o Brasil só perde para a China e Índia. O governo agora aposta na ampliação da cobertura e na redução de preços das tarifas.
Com a venda das freqüências de terceira geração (3G), as operadoras vencedoras do leilão se comprometeram a levar o serviço de telefonia móvel às 1.836 cidades que ainda não contavam com nenhum tipo de cobertura. Segundo o Minicom, estima-se que 17 milhões de pessoas sejam beneficiadas nos próximos dois anos.
De acordo com dados da Anatel, só em janeiro deste ano, houve a entrada de 1,88 milhão de novos assinantes na telefonia móvel, sinalizando assim, o potencial de crescimento desta tecnologia.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Entenda as novas regras da telefonia celular no Brasil

Punição para as operadoras que cobrarem valores a mais dos usuários será maior.Empresas terão 24 horas para cancelar o serviço após o pedido do usuário.

O uso da telefonia celular terá novas regras, que entraram em vigor nesta terça-feira (13). O objetivo das mudanças é adequar o atendimento das operadoras de telefonia ao Código de Defesa do Consumidor e reduzir o número de reclamações do setor.

Com as mudanças fixadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os clientes terão mais facilidade para cancelar a linha do celular, maior proteção contra cobranças indevidas e mais prazo para usar créditos em aparelhos pré-pagos.
Apesar de as mudanças ampliarem os direitos dos consumidores, o Procon diz que o usuário deve prestar atenção ao serviço das operadoras - uma vez que a maioria das reclamações atualmente não são das regras em si, mas do fato de elas não serem cumpridas. “O novo regulamento corrige várias distorções. Resta saber se as empresas vão cumprir essas regras”, diz Selma do Amaral, do Procon-SP.

Cancelamento da linha
Atualmente, uma das principais reclamações dos usuários de telefones celulares é a dificuldade em cancelar uma linha. Pelas novas regras, as empresas terão 24 horas para cancelar o serviço após o pedido do usuário, o que poderá ser feito em qualquer loja autorizada, e não apenas pelo atendimento telefônico.Aumentou também a punição para as operadoras que cobrarem valores a mais dos usuários. Essa é a principal reclamação registrada em 2007 pelo Procon de São Paulo. Agora, o dinheiro terá de ser devolvido em dobro, com juros e correção monetária, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor.

Outras mudanças, no entanto, vão ficar para mais tarde. É o caso da portabilidade, que permite ao cliente trocar de plano e operadora sem perder o número do telefone. Nesse caso, o benefício só estará disponível para os consumidores a partir de agosto deste ano (nas maiores cidades, somente em março de 2009). As empresas também terão um prazo mais longo para melhorar o atendimento pessoal ao usuário, o que só deve se tornar realidade a partir de 2010.
Pré-pago
Segundo dados da Anatel, o país tem hoje mais de 120 milhões de celulares, a maioria (81%) pré-pago. Por isso, haverá mudanças específicas para esses usuários. As operadoras serão obrigadas a oferecer créditos pré-pagos com validade de até 180 dias. Hoje, elas oferecem no máximo 90 dias. Além disso, as empresas terão de revalidar os créditos antigos toda vez em que o celular for recarregado. Quem ficar sem créditos, poderá continuar recebendo chamadas de outros telefones ou realizar ligações a cobrar por um prazo de 30 dias. Depois desse prazo, todos os serviços serão bloqueados, com exceção das ligações gratuitas de emergência (polícia e bombeiro, por exemplo). Somente depois de mais 30 dias o cliente poderá perder o número do telefone, mas terá de ser comunicado com antecedência pela operadora.

Pagamento da conta
Para os clientes de telefones pós-pagos, haverá aumento nos prazos para contagem da inadimplência. O usuário ficará impedido de realizar chamadas 15 dias após o vencimento. Após 45 dias, também deixa de receber chamadas. Depois de 90 dias, a operadora poderá rescindir o contrato. Depois disso, a empresa terá de notificar o consumidor e esperar mais 15 dias antes de encaminhar o nome do devedor ao serviço de proteção ao crédito. A prestadora também só poderá cobrar chamadas realizadas há mais de 60 dias após negociação com o usuário. O prazo anterior era 90 dias. O cliente do pós-pago também poderá solicitar, a cada seis meses, uma simulação para comparar o seu plano com os outros oferecidos pela operadora. A comparação será feita com base nas ligações feitas nos últimos três meses. Dessa forma, ele poderá saber se escolheu o melhor plano para suas necessidades.

Reclamações
Apesar das mudanças, o Procon de São Paulo diz que é preciso melhorar também a informação ao cliente, pois a maioria dos problemas começa na hora da venda do aparelho. “Na loja, a venda é toda focada no aparelho, e não no plano de serviço. Às vezes, o consumidor é levado a adquirir um plano com benefícios que ele nem vai utilizar”, diz Selma do Amaral, do Procon-SP. A Associação Nacional das Operadoras Celulares (Acel) informou que “as operadoras celulares vêm trabalhando incansavelmente, desde agosto passado, para concluir todas as alterações necessárias para o atendimento às novas regras”. “Para que essas mudanças estejam plenamente implementadas têm sido necessárias complexas alterações em processos e sistemas de TI, automação e redes, aquisição e implantação de novos equipamentos e capacitação de pessoal para operá-los”.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Telefonia móvel deve ultrapassar 50% de penetração mundial em 2008

UIT destaca a participação de Brasil, Rússia, Índia e China para o crescimento do indicador
A taxa de penetração global da telefonia celular deve ultrapassar 50% ainda neste começo de 2008, segundo projeções da União Internacional de Telecomunicações (UIT). O órgão destaca a participação de quatro países que fortemente têm contribuído para o crescimento do indicador: Brasil, Rússia, Índia e China. “Estes países responderam por quase 1 bilhão de assinantes em 2007, ou perto de um terço do total mundial”, informa a UIT. Somado aos assinantes dos Estados Unidos, Japão e Indonésia, o total dos sete países alcança a metade de todos os usuários de telefonia celular do mundo.
Os dados da UIT mostram que o número de assinantes móveis ultrapassou a marca de 3 bilhões em agosto do ano passado. Desde 2000, a taxa de crescimento mundial do serviço tem ficado entre 20% e 30%. Naquele ano, a taxa global de penetração era de apenas 12%. A UIT destaca que em muitos países em desenvolvimento, como na África, os serviços móveis têm sido essenciais para ampliar o acesso às telecomunicações, dada a limitação na oferta das linhas fixas.
A UIT ressalva que a taxa de penetração de 50% não necessariamente significa que uma a cada duas pessoas tem um celular, pois um mesmo usuários, às vezes, tem mais de uma linha. O método de contabilidade das operadoras também é destacado pela UIT, que ressalva o hábito que as empresas têm de inflar a base de assinantes pré-pagos.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Claro considera que decisão da Anatel prevê desvinculação de ativos da TIM e Vivo

João Cox, presidente, entende que o prazo de seis meses dados pela Anatel é para que se solucione o conflito.
O presidente da Claro, João Cox, disse hoje que entende que o prazo de seis meses dado pela Anatel para a implantação de medidas para evitar o controle da Vivo sobre a TIM no mercado brasileiro resulta, no final do tempo, em uma desvinculação de ativos. "Em alguns meses eles terão de achar uma solução", disse o executivo. Ele lembrou que existem três itens na resolução 101 que envolvem o caso Telefônica e TIM. No entanto, ele acredita que a consolidação em um mercado tão competitivo como o brasileiro pode acontecer, "mas respeitando as regras".
Ao aprovar o pedido de anuência prévia da entrada da Telefónica no capital da Telecom Italia, que teria reflexo no Brasil já que a Telefónica é sócia da Vivo e o grupo italiano controla a TIM, a Anatel impõs 28 medidas para evitar o controle do grupo espanhol sobre a TIM. Apesar de a agência não estabelecer, claramente, que ao final desse prazo haverá desvinculação de ativos, esse entendimento já foi levantado anteriormente pelo presidente da Oi, Eduardo Falco, no final do ano passado. Ele chegou a defender que a agência deixou isso claro no seu parecer, mas antes de iniciar as negociações para a compra de participação no capital da Brasil Telecom.
Segundo Cox, a 101 impede que haja controladores do mesmo grupo no capital de duas empresas na mesma área de competição. " Para definir o controle, está lá que não pode haver mais de 10% de participação. A Telefónica não tem mais de 10% no controle da Telecom Italia?", questionou. Além disso, ressaltou, ainda há a determinação de que é considerado controlador quando a empresa tem a habilidade para eleger um conselheiro. "Isso aconteceu?", voltou a perguntar. A Telefónica nomeou dois conselheiros para o board da Telecom Italia, entre os quais seu presidente, César Alierta.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Fusão Oi/BrT cria empresa com maior capilaridade e pronta para SP, prevê consultoria.

Para Frost & Sullivan empresa poderá se tornar mais agressiva a partir da implantação da portabilidade.
A portabilidade deverá ser de grande importância para que a empresa que venha a ser criada com a possível fusão da Oi e da Brasil Telecom avance em outros mercados. Essa nova ferramente poderá beneficiá-la na entrada no mercado de São Paulo tanto para a telefonia fixa quanto para a móvel. No mundo corporativo, a empresa já possui importantes instrumentos para acirrar a competição no estado, como as infra-estruturas de ambas como Pégasus, Metrorede e Vant. A análise é da consultoria Frost & Sullivan sobre o impacto no mercado brasileiro caso se concretize a formação de uma nova operadora a partir da fusão das duas concessionárias.
Para a consultoria, a fusão favorece o surgimento de uma empresa com a maior capilaridade no mercado brasileiro, com um extenso backbone , que além de lhe garantir maior acesso ao usuário final também lhe dará maior capacidade de transmissão. Pela análise da Frost &Sullivan, na telefonia fixa tradicional será uma empresa poderosa, com mais de 21 milhões de assinantes, o que pressionária, inicialmente, os pequenos competidores. Para a empresa, uma possível ameaça à Telefônica só deverá ocorrer com a portabilidade, prevista para o segundo semestre.
Na telefonia móvel, terá uma abrangência nacional com as licenças de 3G adquiridas pela Oi para o estado de São Paulo. Mas, juntas, Oi e BrT só terão 16,5% de market share e só ameaçarão as líderes no médio prazo. Mais uma vez seria a portabilidade numérica um grande instrumento de apoio para que isso acontecesse. Na opinião da consultoria, os clientes da BrT móvel serão os mais beneficiados com a fusão pois haveria mais ganho de escala na compra de handsets, o que poderá resultar em promoçoes de aparelhos e também tarifas. Além disso, a política agressiva da Oi de venda de chips desbloqueados poderá se estender para sua área de atuação.
No mercado corporativo, a Oi que tem se posicionado mais próxima ao usuário residencial poderá se beneficiar do grande número de contratos governamentais da BrT. Juntas, poderaõ responder por 40% desse segmento. No mercado de banda larga se tornará líder, com 3 milhões de assinantes, e com a implementação ainda da 3G e do WiMAX deverá forçar a Telefônica a ter uma atuação mais próxima da Vivo, mesmo que somente por acordos comerciais.

Telecom Italia rebate hipótese de fusão entre TIM e Vivo

Para controladora da TIM não há fundamento nos rumores de união das duas celulares
A Telecom Italia divulgou um comunicado hoje, no final da tarde, onde diz que não há qualquer fundamento nas notícias veiculadas por jornais brasileiros de que o governo estaria estudando a fusão entre Vivo e TIM. No dia 17 os novos dirigentes do grupo italiano estiveram em Brasília, onde conversaram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros membros do governo, e ratificaram o interesse da companhia de investir no país de forma independente. Os rumores da fusão das celulares começaram a partir de uma declaração do ministro Hélio Costa de que para aprovar a fusão da Oi com a Brasil Telecom poderiam também ser atendidos outros pedidos dos grupos Telefónica e Telmex.
A Telefónica, junto com acionistas italianos, comprou participação na holding Olimpia que está presente no capital da Telecom Italia. A Anatel, para aprovar o acordo, impôs 28 restrições a fim de garantir uma atuação independente já que as duas detém mais da metade da base instalada de celulares no país. Além disso, a possível mudança ou eliminação do PGO (Plano Geral de Outorgas), para garantir a fusão da Oi e Brt, não atinge as operadoras celulares que não são concessionárias e estão sujeitas ao PGA (Plano Geral de Autorizações). Todas essas prováveis mudanças, por enquanto, dizem respeito às concessionárias fixas.
O presidente da TIM, Mario Cesar Araujo, em coletiva de imprensa realizada esta semana, reforçou que o board da Telecom Italia saiu satisfeito com as promessas recebidas do governo brasileiro de que não haveria regras diferenciadas para investimentos nacionais e estrangeiros e seria mantida a isonomia competitiva. Ele chegou a sugerir que, como contrapartida das negociações para Oi e BrT fosse colocada a efetivação do unbundling no país. A TIM possui licença de STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado) e, por enquanto, tem oferecido serviço de telefonia fixa pela sua rede celular. Nos seus planos de expansão está a possibilidade de usar a rede fixa, por meio do unbundling, para também chegar até a casa do usuário. A TIM não comenta as matérias sobre a possível fusão com a Vivo por ser um assunto que envolve sua controladora. Araujo tem dito que a recomendação dos acionistas é de continuar competindo e atuando de forma independente

domingo, 27 de janeiro de 2008

YouTube chega aos celulares em 17 países, incluindo o Brasil.

Empresa lança um canal específico para terminais móveis, ampliando as possibilidades de compartilhamento de vídeos.
O mais famoso site de compartilhamento de vídeos, o YouTube, lançou nesta quinta-feira, 24, um canal para celulares. No YouTube for Mobile (http://m.youtube.com) os usuários têm acesso a 10 milhões de vídeos. Para isso, basta ter um aparelho capaz de suportar aplicações de streaming. Pelas estimativas do YouTube, cerca de 100 milhões de terminais em todo o mundo estão preparados para a novidade.
O serviço está disponível em 17 países, inclusive o Brasil, e é oferecido em 11 línguas, incluindo o português. No Brasil, este tipo de serviço deve deslanchar com as redes de terceira geração, que deverão ganhar massa crítica a partir deste ano.
Entre as facilidades do YouTube for Mobile está a personalização do serviço e o acesso a features já disponíveis no YouTube, como seleção de favoritos, vídeos, canais e a possibilidade de enviar os vídeos a partir do próprio celular, permitindo o compartilhamento instantâneo.

Brasil encerrou 2007 com 120,98 milhões de celulares

Dados preliminares indicam volume recorde de adesão em dezembro, com 4,6 milhões de novas habilitações.
O Brasil encerrou 2007 com 120,98 milhões de acessos móveis em serviço, cumprindo as projeções feitas para o ano, que indicavam uma base superior a 120 milhões. Os dados preliminares disponíveis no site da Anatel mostram que no último mês do ano o mercado brasileiro ganhou 4,666 milhões de novas habilitações, confirmando a tendência de recorde de vendas normalmente registrado em dezembro. Até então, o recorde era de agosto, com 2,4 milhões de novas linhas.
Os dados de dezembro mostram que a base de telefonia móvel brasileira ganhou 20,26 milhões de novos acessos no ano passado. O volume é o segundo maior da história da telefonia celular brasileira, perdendo apenas para o ano de 2005, quando 20,6 milhões de novas habilitações engrossaram a base. Os dados são preliminares e podem apresentar variações nos próximos dias, quando a Anatel deve divulgar os números consolidados.

Idec destaca os riscos da aquisição da BrT pela Oi

Além de reduzir a concorrência, operação pode provocar problemas e infrações aos direitos do consumidor.
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) enviou carta ao ministro das Comunicações, Hélio Costa, e ao presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, manifestando-se contrária a uma possível aquisição da Brasil Telecom pela Oi. A entidade destaca pelo menos dois motivos de preocupação quanto à operação: a redução da concorrência, pela exclusão de uma prestadora de serviço; e os problemas e infrações aos direitos dos consumidores que operações deste porte geralmente provocam, afetando a base de clientes de ambas empresas.
Na carta, o Idec lembra ainda que a operação fere o marco legal vigente por estar em desacordo com o atual Plano Geral de Outorgas (PGO). E destaca que a Oi, apesar de ter autorização para tal, não expandiu suas atividades para a região II. “Com o aval do governo e a autorização da compra, a empresa conquistará, de uma só vez, toda a base de consumidores ligados à empresa adquirida e, ainda por cima, eliminará um competidor do setor, com prováveis efeitos nocivos a todos os consumidores”, afirma o Idec, que também enfatiza os riscos para o mercado de acesso à internet. “Atentar para os perigos da ausência de concorrência neste crescente mercado (acesso à internet), cuja tendência é, inclusive, a de substituir o serviço de telefonia fixa através da tecnologia de voz sobre IP, reafirma a necessidade de que a presente operação seja avaliada com bastante cautela”.
A entidade reconhece o aspecto positivo da operação por resultar na consolidação de um grande grupo de capital nacional que possa resistir ao poder de mercado da Telefônica e da Telmex, mas pede a adoção de medidas que assegurem um nível mínimo de concorrência no setor de telefonia fixa.

Celular vai ajudar diabéticos a controlar alimentação, promete HC de São Paulo

O celular promete ser o novo aliado dos diabéticos para manter a doença sob controle. Um projeto do Hospital das Clínicas de São Paulo criou um sistema que permite que os pacientes saibam, na hora, o melhor alimento para controlar as taxas de açúcar no sangue. Normalmente, os diabéticos medem sua glicemia antes de comer e contam os carboidratos de sua refeição para saber se a quantidade de açúcar no sangue não vai ser alterada perigosamente. Agora, em vez de depender de memória e bloquinho de anotações, eles podem contar com o GlicOnline.
Com 600 tipos diferentes de alimentos cadastrados, o sistema recebe os dados da glicemia enviados pelo paciente e informa a quantidade de insulina necessária para manter a diabetes sob controle. Pelo site do GlicOnline, os diabéticos também poderão formular um cardápio adequado às suas necessidades. A novidade também ajuda o trabalho dos médicos. Pelo computador, eles podem acessar todos os dados de seus pacientes, como os tipos de insulina prescritos e quantidade de medicação, além de verificar se houve alguma variação excessiva da taxa de açúcar e se a dieta está sendo seguida. O programa funciona em celulares com chip e linguagem Java, não importa a operadora

sábado, 12 de janeiro de 2008

Conexão de Dados

* A maioria das operadoras oferece pacotes fechados de consumo mensal de MB o que torna o MB mais barato do que quando consumido avulso.
** Algumas operadoras oferecem preços decrescentes conforme o volume de dados trafegados.

Tecnologias de Transmissão de Dados

A nova geração de tecnologias de transmissão de dados apresentam como grande vantagem, em relação aos sistemas de transmissão de dados que as precederam, o fato de não ser mais preciso fazer uma chamada telefonica para transmitir dados. Desta forma, a cobrança passa a ser feita por pacote de dados trafegados na rede e não mais por tempo de conexão. Outra vantagem é como a conexão não é mais discada, não ocupa a linha, mantendo ela livre para efetuar e receber ligações normalmente. Mais detalhes podem ser encontrados no Teleco em Tecnologias de Celular.

1G Sistemas analógicos como o AMPS.
2G Sistemas digitais como o GSM, CDMA (IS-95-A) ou TDMA IS-136.
2,5G Sistemas celulares que oferecem serviços de dados por pacotes e sem necessidade de estabelecimento de uma conexão (conexão permanente) a taxas de até 144 kbps. É um passo intermediário na evolução para 3G. Os principais sistemas são o GPRS e extensões do CDMA.
3G Sistemas celulares que oferecem serviços de dados por pacotes e taxas de até 2 Mbps. Os principais sistemas são o WCDMA e o CDMA 1xEVDO.

Evolução da Tecnologia GSM

Espectro
Atual:900 e 1800 MHz (Europa) 1900 MHz (EUA)
Novo: 1900/2100 MHz
Geração
2 G 2,5 G 2,5/3 G 3 G
Tecnologia
GSM GPRS EDGE WCDMA (UMTS) HSDPA (WCDMA)
Taxa máx. teórica (kbit/s)
14,4 171,2 473.6 2.000 14.000
Taxa média (kbit/s)
- 30-40 100-130 200-300 400-700
Canalização (kHz)
200 200 200 5.000 5.000

Origem GSM: Europa.

GPRS - General Packet Radio Service.

O GPRS é a tecnologia de dados disponível em redes GSM. A taxa de transmissão de dados típica é de 26 a 40 kbit/s. Para saber mais, consulte o tutorial do Teleco GPRS.

EDGE - Enhanced Data Rates for Global Evolution.

É a evolução imediata do GSM/GPRS. Sua taxa de transmissão é três vezes maior do que a rede GPRS, pois a mesma quantidade de dados que ocuparia 3 slots de tempo na rede GPRS, passa a ocupar apenas um na rede EDGE. A taxa de transmissão de dados típica é de 100 a 130 kbit/s. Para saber mais, consulte o tutorial do Teleco EDGE.

WCDMA - Wideband CDMA

Também conhecido como CDMA DS (Direct Sequence) É uma das tecnologias de acesso (ULTRA FDD) do UMTS (Universal Mobile Telecommunications System) High Speed Downlink Packet Access (HSDPA) é um serviço de pacotes de dados, baseado no WCDMA, que otimiza a transmissão de dados na direção do telefone celular (enlace de descida). Está em desenvovimento o High-Speed Uplink Packet Access (HSUPA), que fará o mesmo para o enlace de subida.

Evolução da Tecnologia CDMA

Espectro
Atual: 800 MHz e 1900 MHz
Geração
2 G 2,5 G 3 G
Tecnologia
cdmaOne (IS-95-A) CDMA2000 1X* CDMA 1xEV-DO CDMA 1xEV-DO Rev. A
Taxa máx. teórica (kbit/s)
14,4 153,6 2.400 3.100
Taxa média (kbit/s)
-
40-70 400-700-
Canalização
1,25 MHz 1,25 MHz 1,25 MHz 1,25 MHz

Origem CDMA: US

CDMA 1xRTT - Code Division Multiple Access.

O CDMA 1xRTT mantém a compatibilidade com os sistemas CDMA (IS-95) e sua estrutura de canais de RF de 1,25 MHz, presente na rede CDMA padrão. A taxa de transmissão de dados típica é de 40 a 70 kbit/s. Para saber mais, consulte o tutorial do Teleco CDMA.

CDMA 1xEV-DO - Code Division Multiple Access.

O CDMA 1xEV-DO é a tecnologia 3G do CDMA, que possui alta performance para transmissão de dados, essa tecnologia está sendo utilizada no Brasil para Telefonia fixa pela Vésper. A taxa de transmissão de dados típica é de 300 a 500 kbit/s. Para saber mais, consulte o tutorial do Teleco EVDO.

Como era antes?

As primeiras tecnologias de transmissão de dados apresentavam uma configuração não muito satisfatória, pois além de ocuparem a linha e serem tarifadas por tempo de uso, apresentavam uma velocidade de conexão muito baixa.

CSD - Circuit Switched Data.

Essa foi a primeira tecnologia para transmissão de dados em redes celulares. Trata-se de uma tecnologia digital que possibilita a troca de dados, numa velocidade que varia entre 9,6 kbps e 14,4 kbit/s, via celular. Essa conexão pode ser feita usando apenas seu celular ou um celular conectado a algum dispositivo.

Em uma conexão CSD, dizemos que um circuito telefônico foi aberto entre dois pontos, e ele é mantido não importando se os dados estão sendo transmitidos ou não.
A tarifa é baseada no tempo de uso e não é possível receber nenhuma ligação enquanto estiver conectado, como ocorreria durante um telefonema normal.
HSCSD - High Speed Circuit Switched Data.
Evolução do CSD, com mais de um canal usado para se comunicar com a operadora. Por exemplo, a indicação 2+1 mostra que o celular é capaz de usar dois canais para download (28,8 kbps) e um para upload (14,4 kbps), o que torna a conexão um pouco mais rápida. Também é tarifado por tempo de uso e continua ocupando a linha para ligações.

Tecnologia 3G para telefonia móvel

3ª Geração


A tecnologia 3G já está disponível para 40 milhões de pessoas, cerca de 21% da população.

O que é

3G é a terceira geração de tecnologia para telefonia móvel, ela representa a evolução das tecnologias já conhecidas CDMA e GSM. A evolução do GSM é o UMTS/WCDMA e a do CDMA o EVDO. No Brasil o padrão adotado é o UMTS/WCDMA devido a opção das operadoras pelo GSM e sua abrangência em escala mundial.

Este padrão irá proporcionar uma velocidade de conexão muito maior do que as oferecidas nas atuais redes GSM, em redes EDGE, por exemplo, a velocidade de conexão fica em torno de 100-130 Kbit/s com pico máximo de 473 kbit/s, enquanto no WCDMA essa taxa é elevada para uma média de 200-300 kbit/s com pico máximo de 2.000 kbit/s.

Com a taxa de conexão oferecida pelas redes 3G as operadoras poderão oferecer a chamada banda larga móvel pois, como vimos acima, a velocidade de conexão atinge o mesmo nível de uma banda larga residencial. A partir disso poderá ser oferecida uma gama mais diversificada de serviços de valor agregado, principalmente que utilizam conexões com a internet.

Um pouco de história

Até o ano de 2000 o desenvolvimento de padrões para o GSM foi conduzido pelo European Telecommunications Standards Institute (ETSI). A partir desta data a responsabilidade passou a ser do 3rd Generation Partnership Project (3GPP), que é um esforço conjunto de várias organizações de standards ao redor do mundo para definir um sistema celular global de 3º Geração UMTS (Universal Mobile Telecommunications System).

O Japão foi o primeiro pais a oferecer 3G em todo o pais, sua implantação começou em 1999. As primeiras redes 3G na Europa foram lançadas em 2003 no padrão UMTS. No Brasil a Vivo foi a primeira operadora de celular com uma rede 3G em operação. Ela possui uma rede CDMA 1XEVDO operando com cobertura limitada. Embora o EVDO apresente melhores taxas de dados, a Vivo deve abrir mão deste padrão para concorrer em igualdade de condições com as outras operadoras que optaram pelo UMTS/WCDMA.

Quais as vantagens

O objetivo principal das operadoras com o 3G é obter receitas adicionais com serviços que não voz, levar ao usuário um universo de serviços mais completos, rápidos e seguros. Entre os serviços de maior apelo estão os downloads de jogos, músicas, etc, acesso a e-mail e outros recursos corporativos com alta velocidade, TV no celular e serviços de Mobile banking, entre outros.

As tecnologias 3G são ainda a melhor alternativa de banda larga para inclusão digital, uma vez que possibilitam o acesso à Internet de forma econômica, tendo maior penetração em camadas de renda mais baixa, além de contar com uma área de cobertura mais ampla devido à competição do setor.

Como anda a Implantação

A Anatel aprovou em 12/07/2007 a colocação em consulta pública do Edital de Licitação das frequências de 3G no Brasil. A consulta pública se iciou em 17/07/07 e se encerrou em 20/08/07. A previsão da Anatel é de que até Dezembro deste ano aconteça o leilão das frequências. Segundo a própria Anatel o objetivo é que até 2010 todos os municípios do Brasil tenham acesso a redes 3G, inclusive municípios com menos de 30 mil habitantes, que representam cerca de 4 mil das 5.565 cidades. Para que o objetivo seja alcançado foram tomadas algumas medidas como:
Divisão do Brasil em 11 áreas de licitação. Em cada área, as empresas concorrerão a quatro blocos de radiofreqüências, um de 15 MHz (Banda F) e três de 10 MHz (bandas G, I e J).
As áreas são vinculadas. Por exemplo, quem obtiver a área metropolitana de São Paulo, terá que atender também a região amazônica. Da mesma forma, o interior paulista foi vinculado ao Nordeste (Piauí a Alagoas).
Obrigações de cobertura. Obrigação de prestação do serviço de telefonia móvel nos municípios abaixo dos 30 mil habitantes nos dois primeiros anos. Também, segundo a proposta, em até 60 meses, 60% dos municípios nessa faixa populacional deverão possuir acesso ao 3G, os outros deverão ser cobertos pela segunda geração (2G) da telefonia móvel.
A Telemig Celular colocou em operação comercial na região metropolitana de Belo Horizonte a sua rede 3G (WCDMA/HSDPA), inclusive oferecendo serviços de dados em alta velocidade e vídeo chamada. A rede 3G em 850 MHz da Telemig estava pronta para entrar em operação desde Jun/07, mas aguardava uma autorização da Anatel.

A Claro inaugurou sua rede 3G UMTS em 850 MHz na quarta-feira dia 13, o serviço estará disponível inicialmente para clientes de planos pós-pago, que utilizam a tecnologia GSM, do Distrito Federal e das regiões metropolitanas do Recife, Fortaleza e Rio de Janeiro e Porto Alegre.

A estréia em São Paulo está programada para final de dezembro. Segundo a operadora, no ano que vem o serviço estará disponível também para clientes de planos pré-pagos.