sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Fusão Oi/BrT cria empresa com maior capilaridade e pronta para SP, prevê consultoria.

Para Frost & Sullivan empresa poderá se tornar mais agressiva a partir da implantação da portabilidade.
A portabilidade deverá ser de grande importância para que a empresa que venha a ser criada com a possível fusão da Oi e da Brasil Telecom avance em outros mercados. Essa nova ferramente poderá beneficiá-la na entrada no mercado de São Paulo tanto para a telefonia fixa quanto para a móvel. No mundo corporativo, a empresa já possui importantes instrumentos para acirrar a competição no estado, como as infra-estruturas de ambas como Pégasus, Metrorede e Vant. A análise é da consultoria Frost & Sullivan sobre o impacto no mercado brasileiro caso se concretize a formação de uma nova operadora a partir da fusão das duas concessionárias.
Para a consultoria, a fusão favorece o surgimento de uma empresa com a maior capilaridade no mercado brasileiro, com um extenso backbone , que além de lhe garantir maior acesso ao usuário final também lhe dará maior capacidade de transmissão. Pela análise da Frost &Sullivan, na telefonia fixa tradicional será uma empresa poderosa, com mais de 21 milhões de assinantes, o que pressionária, inicialmente, os pequenos competidores. Para a empresa, uma possível ameaça à Telefônica só deverá ocorrer com a portabilidade, prevista para o segundo semestre.
Na telefonia móvel, terá uma abrangência nacional com as licenças de 3G adquiridas pela Oi para o estado de São Paulo. Mas, juntas, Oi e BrT só terão 16,5% de market share e só ameaçarão as líderes no médio prazo. Mais uma vez seria a portabilidade numérica um grande instrumento de apoio para que isso acontecesse. Na opinião da consultoria, os clientes da BrT móvel serão os mais beneficiados com a fusão pois haveria mais ganho de escala na compra de handsets, o que poderá resultar em promoçoes de aparelhos e também tarifas. Além disso, a política agressiva da Oi de venda de chips desbloqueados poderá se estender para sua área de atuação.
No mercado corporativo, a Oi que tem se posicionado mais próxima ao usuário residencial poderá se beneficiar do grande número de contratos governamentais da BrT. Juntas, poderaõ responder por 40% desse segmento. No mercado de banda larga se tornará líder, com 3 milhões de assinantes, e com a implementação ainda da 3G e do WiMAX deverá forçar a Telefônica a ter uma atuação mais próxima da Vivo, mesmo que somente por acordos comerciais.

Nenhum comentário: